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Testemunho da Viviane Pastre

Olá

Meu nome é Viviane tenho 37 anos, sou casada, tenho um filho, sou dona de casa!

Quando eu estava estudando as catequeses do Papa João Paulo II sobre o amor humano no plano de Deus, me deparei com situações e textos que me levaram a refletir sobre a forma como me comportava principalmente a maneira como me vestia.

Eu sempre aprendi – não com minha mãe, mas com pessoas com as quais eu tinha contato mais direto – que uma mulher devia ser sensual e desejada pelos homens desde novinha.

Meu pai faleceu quando eu tinha 16 anos e um tempo depois eu já estava nas passarelas desfilando e em estúdios tirando fotos para desfiles e concursos. Sempre fui muito magra e todas as roupas caim direitinho em mim e por isso eu ia participando de tudo o que me convidavam. Mas com o tempo  eu fui me afastando por decepções com pessoas que prometiam muitas coisas e que não cumpriam nada.

Passei então a usar roupas ainda mais indecentes e quando me deparei com esta VERDADE sobre a modéstia, verdade o Apostolado Moda e Modéstia quer ser porta-voz, as escamas caíram dos meus olhos e eu pude experienciar uma sensação de desespero e alívio ao mesmo tempo. Desespero porque eu não poderia imaginar quantas pessoas eu havia induzido ao pecado e aliviada porque eu sabia como mudar esta situação e não ser mais, pelo menos não pela forma como me comportava e me vestia, motivo de pecado para estas pessoas.

Foi quando eu conversei com meu marido e lhe contei mais este processo de conversão na minha vida e com a ajuda dele eu comecei uma mudança na maneira de me vestir. Porém esta mudança aconteceu primeiro em meu coração, porque toda mudança deve ocorrer primeiro no coração e aos poucos eu fui acertando a minha maneira de vestir conforme Deus me pedia.

Demorou um pouco para eu não ter mais calças no meu armário, mas hoje só uso saias longas. Nos dias de frio uso uma calça de malha por baixo da saia para esquentar, mas geralmente não é necessário porque o frio por aqui não é tão intenso.

Uma das coisas que mais chamou minha atenção foi o fato de como as pessoas se incomodam com a maneira que eu me visto hoje. Estou sempre de saias longas (algumas delas eu mesma fiz), blusa, uso com frequência boleros de renda, crochê e malha por cima delas. E o que tem de tão diferente assim?  As dúvidas das pessoas são muitas:

Uma mulher com uma saia longa todo dia? Porque?  Será que ela é evangélica? Tem alguma cicatriz nas pernas, quer esconder? Sou chamada de irmã (obrigada porque em Cristo somos todos irmãos), de crente (obrigada de novo porque sou crente em Jesus e Maria, sim), de evangélica (mais uma vez obrigada sou evangélica sim, pois sigo o Evangelho de Jesus Cristo). Mas eu me pergunto: porque ninguém consegue dizer: Nossa olha que mulher (católica) modesta?

A maior batalha travada foi dentro da minha família, tanto da minha parte quanto da parte do meu marido. Piadas de mal gosto e risadinhas quando eu passava. As piores frases foram dentro da minha família. Não é estranho? Não, não é estranho é até compreensivo, porque eles me conheciam muito bem quando eu estava no pecado e infelizmente alguns não aceitam a minha conversão… me achavam mais legal antes, quando eu me conformava com o mundo e com eles, e ia em todas as festas e baladas, e me vestia como a moda do mundo queria. Mas hoje eu parei de sofrer, porque sei no fundo do meu coração e com muita paz que eu só preciso agradar a Deus, e a nenhuma outra criatura!

Meu marido me apoia, meu filho ainda não entende muito bem, mas me apoia, e se Deus e meus dois tesouros estão ao meu lado nada mais importa. Podem rir, tirar sarro, fazer piadinhas eu não me importo. Quando conhecemos a Nosso Senhor nossa forma de pensar muda,  e o que me importa agora é não ser mais motivo de pecado para pessoas. A modéstia é uma virtude e por isso não é fácil vivê-la, pois somos mutas vezes fracos, mas justamente por isso Deus nos dá a temos a graça para conquistá-la todos os dias.

Que Maria Santíssima, meu modelo de modéstia me ilumine e me ajude a ser luz e inspire a todas as mulheres católicas a seguirem pelo mesmo caminho, pois na nossa maneira de vestir nós refletimos a quem queremos servir!