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Vestido de Noiva e Modéstia

Por Julie Maria

O significado mais profundo da cor branca do vestido do casamento é que ela deve “simbolizar a totalidade do esplendor material de uma alma que está oferecendo o melhor de si mesmo”.[1] Estas palavras do Santo Padre Pio XII mostram o quanto precisamos resgatar o perene valor da pureza – do qual o branco representa. Mas não basta o vestido ser branco (refletindo a pureza da alma): o estilo do vestido da noiva também deve ser modesto.

Que o estilo do vestido branco da noiva seja, em 99.9% dos casos, “tomara que caia” mostra uma total irreverência tanto com o sacramento do Matrimônio como com Nosso Senhor presente na Eucaristia. Roupa que jamais deveria estar no guarda-roupa de uma mulher cristã, é usada para um dos momentos mais importantes de sua vida!

Que alguma mulher – ou toda uma sociedade – não consiga ver a aberração entre “vestido de noiva” e o estilo “tomara-que-caia” (ou justo, ou decotado) é algo assustador, que merece atenção de todos os educadores, catequistas e especialmente dos coordenadores dos Cursos de Noivo em nossas paróquias. Sim, nos cursos de noivos deve ser ensinado às noivas os critérios que devem ter ao escolher o modelo do seu vestido, de forma que elas desejem aquilo que é fino, elegante e modesto. Como diz o Papa Pio XII: “gosto se educa”. E parafraseando o que ele disse aos estilistas eu diria às noivas: “Nós gostaríamos de convidar [às noivas] de hoje a contemplar por um momento certas figuras femininas nas obras de artes clássicas que possuem indisputável valor estético. Aqui a roupa, marcada pela decência Cristã, é o ornamento digno de pessoas cuja beleza está combinada como um único triunfo de admirável dignidade”.[2]

Sobre este tema um colega me escreveu: “outro dia conversava com um sacerdote e ele me contava que as roupas de noivas e madrinhas estavam cada dia mais indecentes. Ele tomou a iniciativa de mandar fazer uns lenços para cobrir os decotes mais ousados. No entanto, isso não resolve o problema, pois existem vestidos justos demais, transparentes, curtos, etc… Eu fui em um casamento e percebi que a situação realmente não vai bem.Que todos achem normal este tipo de veste não as torna modestas.”

A que ponto chegamos! Um sacerdote ter que mandar fazer lenços para cobrir as noivas!

Que Nossa Senhora ilumine a todos aqueles responsáveis pela educação das moças cristãs, e que possamos redescobrir que a beleza, elegância e modéstia sempre caminham juntas, e que nada justifica um vestido de noiva que não reflita a pureza e solenidade daquele momento tão único, que é o Sacramento do Matrimônio.  Para isso, a noiva deve começar amando a virtude pureza, pureza que fará ela viver este momento – interior e exteriormente – com toda a dignidade que merece.

Talvez o vestido simples, todo coberto, de uma santa moderna canonizada – Santa Gianna B. Molla – possa nos inspirar a rever os critérios que usamos para decidir sobre os modelos de vestidos de noivas!

Santa Gianna, ora pro nobis!


[1] Pio XII, Alocução ao Congresso de Alfaiate, 1954. Em “Dressing with Dignity”, Colleen Hammond pg. 12

[2] Pio XII, Alocução ao Congresso da “União Latina de Alta Costura”, 1957.