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A Modéstia é atrativa – Moda e Modéstia
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A Modéstia é atrativa

Por Mary Beth Bonacci/Traduzido e adaptado por Andrea Patrícia

Então o que você diz sobre nós terminarmos com esta coisa toda sobre modéstia?

Não se preocupe, eu realmente não tenho mais para dizer sobre quem veste o quê. Mas toda esta conversa (e escrita) sobre modéstia tem emaciado meu interesse no contexto maior de modéstia — a parte dele que vai além do que nós vestimos.

Aquele interesse foi eriçado novamente no último mês, na forma de um artigo que meu amigo Donald DeMarco escreveu na edição de dezembro da revista Lay Witness (Testemunha Leiga). DeMarco, que escreveu o livro Heart of Virtue, (Ignatius Press, 1996), escreveu um belo pequeno artigo discutindo modéstia como uma atitude, relacionada a como nós apresentamos nós mesmos para o mundo.

A modéstia neste sentido é um tipo de tranqüila autoconfiança. A pessoa modesta é relutante em chamar atenção para ela mesma ou suas realizações. Ela não alardeia. Ela não sai de seu caminho para dizer às pessoas o quão grande ela é ou o que tem realizado.

Claro, este tipo de modéstia está desesperadamente fora de compasso com o mundo moderno. A imagem é tudo. Como Billy Crystal costumava dizer, “Tudo que importa é como você parece, e que-rida, você está ma-ra-vi-lho-sa.” O que parecer importar não é tanto o que nós realmente somos e o que nós realmente fizemos tanto como o modo como os outros nos percebem.

Isso tudo cai num certo subjetivismo. Parece que, estes dias, a realidade sobre você está não tanto dentro de você mesmo como está dentro dos subjetivismos das mentes de outros que observam e interpretam você.

Em tal mundo como o nosso, a modéstia parece tola. Por que você não trabalharia para lançar você mesmo na melhor luz possível? Quando nós pensarmos sobre as pessoas “modestas” nesta consideração, nós pensamos sobre alguém que faz auto-desacreditadas observações, alguém que degrada a si mesmo e não parece realmente gostar muito de si.

As pessoas modestas parecem ter auto-estima muito baixa

Mas este não é o caso mesmo. A pessoa verdadeiramente modesta, ao contrário da convicção popular, é realmente muito confiante em si mesma. Tão confiante em si mesma, de fato, que ela não sente a necessidade de “fazer o jogo.” Ela sabe quem ela é. Ela sabe o que fez. E ela não sente nenhuma ardente necessidade em dizer algo aos outros a fim de reforçar a sua opinião sobre ela. Como Donald DeMarco diz, “Ela é mais ávida para saber o que precisa saber do que desfilar o que ela já conhece. Ela tem um senso saudável dela mesma de como ela é e está menos preocupada sobre como os outros a vêem.”

A pessoa verdadeiramente confiante realiza coisas porque quer que elas sejam realizadas — não para usar aquela realização para deslumbrar os outros. Ela escreve um livro porque deseja promulgar um assunto, não para usar isto como uma credencial em um coquetel. Ela ajuda o pobre porque eles precisam de ajuda, não porque ela quer ser vista pelos outros como alguém magnânimo. Ela defende seu país porque precisa ser defendido, não para ser admirada como um herói de guerra.

Ironicamente, é o homem modesto (ou mulher, claro — nós estamos entendidos quanto a isso tudo, não é?) quem impressiona os outros no fim. Quantas vezes você foi perturbado a ponto de perder a cabeça por causa de um fanfarrão? Quantas vezes você escutou pacientemente como alguém em um coquetel falava sem parar sobre suas realizações? O quão impressionado você ficou realmente?

Por outro lado, quantas vezes você descobriu algo verdadeiramente impressionante sobre alguém, e foi duplamente impressionado porque você não ouviu realmente isto daquela pessoa? Não apenas você aprendeu sobre o que aquela pessoa realizou, mas você aprendeu algo sobre seu caráter também. A modéstia revela aquela retidão de intenção. Esta pessoa obviamente fez o que fez porque precisou ser feito, não porque precisou de elogio por isto. DeMarco diz, “É simplesmente natural para as pessoas serem reavivadas pelo modesto e afastadas pelo orgulhoso.”

Veja de outra forma. Por que Deus ama você? Ele é impressionado por suas realizações? Dificilmente. Ele ama você por quem você é, porque você é uma criatura criada a Sua imagem e semelhança. E, naquela imagem e semelhança, você foi criado para amar, viver em unidade e comunidade com outros. Como nós vivemos naquela unidade e comunidade? Enfocando nossa atenção nos outros. Olhando para eles, em suas necessidades e em sua humanidade — entrando em seu mundo. Não enfocando em nós mesmos e nossos próprios triunfos. O mundo de nós mesmos é um mundo minúsculo, realmente pequeno.

A modéstia afirma que nós estimamos a nós mesmos devido a nossa imagem e semelhança de Deus, não somente pelas coisas que nós fizemos. E tal reconhecimento nos livra das cadeias tolas de ansiar por aprovação humana. Se Deus aprova, se Deus nos ama, então o que nos importa se outros sabem o que nós fazemos ou não fazemos? Uma vez que nós somos libertados daquela necessidade por aprovação, nós podemos seguir com a obra de sermos humanos, que no fim, paradoxalmente, traz para nós a maior aprovação de todas.

Uma vez mais, eu cito DeMarco. (Tantas boas citações em um artigo!) Ele diz que “A Modéstia é inerentemente atraente porque convida a examinar a profundidade quieta do que está lá.” Isto é o melhor resumo que eu possivelmente posso imaginar. A modéstia convida; não subjuga. Coloca realizações em perspectiva adequada, como os frutos de uma vida bem ordenada. Eles não são a árvore, eles são apenas os frutos.

Alardear só chama atenção para os frutos. A modéstia chama atenção para a árvore.

Original em Real Love