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Com uma peça de cada vez vamos longe – Moda e Modéstia
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Com uma peça de cada vez vamos longe

Por Julie Maria

Até agora, a história conhecida por nós mostra que os valores do matrimônio, da família, do bem comum, sempre prevaleceram como algo para ser imitado. A história também mostra que, depois do pecado original, sempre existiu  a depravação moral. Mas a diferença é que a depravação sempre foi vista como tal, e não era jamais colocada como “modelo” e sim como algo objetivamente ruim, pois o critério era o aperfeiçoamento do ser humano e da sociedade. Agora, estamos na era onde “não basta destruir a moral; é preciso incentivar a destruição da moral”. Com o lema “posso usar da minha liberdade” – e esta entendida sem referência nenhuma com a verdade – estes valores milenares foram, nas últimas décadas, simplesmente super atacados, e com a ajuda da mídia viciada em ibope e escândalo, foram transformados em “anacrônicos” para a massa que segue o líder do momento, sem saber se este o levará para o céu ou para o inferno. As consequências e vítimas desta mentalidade, que promete satisfação total e só gera total frustração, podem ser vistas por qualquer um que esteja normal, i.e., que não esteja totalmente contaminado por este liberalismo doentio:

A destruição do matrimônio e da família fez desmoronar toda a sociedade com o “sexo livre”; crianças tendo filhos; pais e mães solteiros; filhos órfãos de pais vivos;  crianças tratadas como objetos e sendo manipuladas (‘não quer ter o filho, aborte’; ‘quer ter o filho a qualquer custo, use as técnicas modernas’); união homossexual querendo ter os direitos da família; ONU e ONGs afins querendo tirar a potestade paterna; o governo querendo incentivando a pornografia; feministas impondo sua ditadura contra a mulher, e a Tv brasileira fazendo a cabeça dos seus telespectarores, que não perdem um capítulo de suas depravadas novelas (que passam por cima da lei da censura e do respeito aos valores da humanidade).

Ufa. Por onde começar a reverter este quadro que parece nos engolir? Bom, cada um tem um chamado e devemos ser fiel a ele. Dentro da missão que eu recebi como batizada, não tenho dúvida que um grão de areia que devo fazer é ajudar a reconstruir o papel singular da mulher na sociedade, a partir da visão divina ensinada pela Igreja. E por mais estranho que possa parecer, possibilitar que a mulher volte a ser feminina é um passo fundamental no processo! Com todos os meios da mulher ficar bonita hoje, muitas vezes passa desapercebido aos nossos olhos o processo de masculinização ao qual a mulher foi gradativamente forçada a aderir para ‘estar na moda’. Segundo o cardeal Siri, “uma mulher que sempre veste roupa de homem, indica muito ou pouco que ela esta reagindo à sua feminilidade como se fosse algo inferior, quando na verdade é só diversidade”. No fundo, querer ser igual ao homem fez a mulher perder o que só ela pode ser: feminina! E como precisamos de mulheres femininas hoje!

Quando se toca no tema da veste da mulher, algumas pessoas usam um farisaísmo ao contrário para refutar a necessidade da mulher se vestir como mulher. Afirma este “farisaísmo ao contrário” que só o “interior importa”, que “se o coração estiver puro, basta”. Mas assim como só o exterior não faz ninguém puro, achar que só o interior faz, é cair no mesmo erro! Somos uma união de corpo e alma. Um reflete o outro. A pureza do coração deve ser refletida na decência da roupa. A mulher com sua forma de vestir deve ter a intenção de ser, de fato, imagem de Deus, e não imagem do “mundo”.

Não digo que seja fácil esta mudança: mudar de roupa implica antes mudar de mentalidade. Sei na própria pele que é um processo (não é de um dia para o outro, e sempre temos algo novo para aprender), mas é preciso ter a meta clara: eu, sendo criada mulher por Deus, sou chamada a ser feminina.

Os critérios de beleza, atração, sensualidade, etc., que tanto prega e impõe o mundo (com sua beleza plastificada, artificial e deformada da mulher) devem ir, aos poucos e com a graça de Deus, cedendo lugar aos critérios de pureza, modéstia, decência, e reverência com o próprio corpo que requer a visão original da beleza no plano divino. Não existe fórmula mágica para isso, mas a docilidade às inspirações de Deus, devoção a Nossa Senhora e a ousadia de aceitar parecer “ridícula” para uma sociedade que faz tempo perdeu a noção do ridículo, são elementos fundamentais no processo. No fundo, toda mulher quer ser bela, e tem todo o direito! Toda mulher que ser feminina, e deve ser!  Mas beleza e feminilidade são sinônimos de modéstia! E por isso toda mulher cristã deve ser protagonista de uma verdadeira contra-revolução da moda! E podem acreditar: os homens  cavalheiros amam as mulheres que sabem se vestir de acordo com seu estado de vida, e sua vocação. É hora de dar uma vira volta: não somos obrigadas a nos vestir como prostitutas, expondo nossos corpos e destruindo nosso  altíssimo chamado a ser femininas. Como diz uma mulher que muito me inspira, “uma peça de cada vez”!