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Photoshop: Use com moderação? – Moda e Modéstia
Sou Real. Não Aceito Photoshop!
21 de fevereiro de 2010
Edna Alves
21 de fevereiro de 2010

Photoshop: Use com moderação?

Por Julie Maria

Buscando fotos para ilustrar os meus próximos posts (justamente sobre photoshop), achei que estas fotos que saíram na Revista Época, e junto com os impactantes depoimentos das mulheres fotografadas, achei que seria uma boa maneira de introduzir um sério debate sobre o uso do photoshop nas fotos de publicidade feminina. Um debate que já está acontecendo, especialmente depois da revista Elle Francesa ter colocado na capa modelos sem “retoques” com Photoshop. Se as próprias modelos não querem o uso do photoshop, se elas não se sentem bem, se elas reconhecem que a beleza falsa e plastificada não tem a ver com sua “história” real, quem então impõe o uso do photoshop? Será que quem está por detrás disso são pessoas que não entendem nada da verdadeira beleza e são depravados como o inventor da boneca Barbie? Tendo presente a realidade da natureza  humana caída (depois do pecado original), dificilmente iremos entrar num acordo no que significa “moderação” neste complexo que inclui “moda- vaidade- beleza”[1]. Por isso, minha posição é “não usar” em vez de “usar com moderação”; e a razão é muito simples: estas propagandas estão vendendo uma mentira.

A maquiagem, a luz, uma boa câmera e um talentoso fotógrafo até 20 anos atrás fazia uma alta produção com a foto que mostrava o “glamour” que estas revistas tentam transmitir sem precisar de nenhum editor digital de fotos. Mas com a “era do photoshop” se muda até a cor da pessoa num simples clique, e alguns artistas de Hollywod pagam muito bem aos seus “retocadores” que modificam suas fotos antes de serem publicadas, para serem vistos como “bonecos”, perfeitos e irreais. Eles e as revistas merecem ser processados, isso sim! Podemos viver sem photoshop e não temos idéia do que isso está fazendo com uma geração obssecada por manipular imagens, a tal ponto que até as mulheres tidas como mais as belas do mundo não se reconhecem mais nas publicidades (sic). “Se as próprias modelos não se assemelham à sua imagem, quem poderá se assemelhar?”. Estamos precisando de um movimento fue gere um despertar na sociedade e que saibamos responder esta inquietante pergunta: Se as modelos não saem ganhando com isso, quem sai?

A solução

A solução é mostrar a beleza autêntica, a beleza real, a beleza de pessoas de carne e osso que não são “barbies” e que não querem ser barbies (basta parar e meditar no abismo que separa um objeto sem alma e uma pessoa viva)! As “barbies” surgem de mentes depravadas: seu primeiro dono a inventou para ser vendida aos homens que ficavam nos bares e não para crianças!

A mulher e o homem são criações originalíssimas de Deus. Contemple a foto de dois santos da nossa época e me diga se existe algo mais belo, mais precioso, mais humano que a imagem real daquele que é imago Dei!Se você não consegue ver beleza neles significa que você precisa se desintoxicar do falso e irreal critério vigente de “beleza”. É preciso purificar a nossa visão destas caricaturas de mulheres e homens de “capas” que não existem e jamais existirão. O modelo de beleza que vem de Deus coloca em primeiro lugar na lista das “mais belas do mundo” a Madre Teresa de Calcutá, e isso nos ensina muito, muito mesmo. Onde há amor e doação de si, há beleza e se encontra a beleza. Por isso além da Madre Teresa ser bela, ela ainda ensinou a suas filhas  e filhos espirituais a verem beleza onde o mundo só vê feiúra: nos moribundos, doentes e miseráveis. Se achamos que isso é “radical” demais lembremos que esta vida passa, mas na vida eterna não entra quem não está belo, muito belo, ornado com a Graça Divina! Senhorvem e tira as escamas para que eu possa ver como Tu vês! Amém.

 



[1] Uma das alternativas para ser implementando urgentemente seria a existência de uma lei que obrigasse as revistas colocarem as informações das fotos que foram retocadas. Algo tão óbvio e que no entanto, até agora ninguém fez. Um estudo mostra que o impacto negativo na auto-estima das mulheres ao olhar estas fotos “retocadas” por 1 a 3 minutos. O que será então então de uma geração que está sendo 24hs por dia bombardeada com estas falsas imagens que, no entanto, são seus ídolos?